Tangará-de-crista-vermelha

Tangará-de-crista-vermelha

Nome científico: Antilopia galeata.

Sinônimos: Soldadinho, tangará-rei, tangará-de-chifre, tangará-chifrudo, dançarino-de-crista-vermelha e manaquim.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Ocorrência: Paraguai, Bolívia e Brasil, nos estados do Maranhão, Piauí, Bahia, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e no Distrito Federal.

Características: É um pássaro de cerca de 15 centímetros de comprimento, corpo todo preto, com uma crista vermelha exuberante. A fêmea é amarela, com tendência para o marrom.

Habitat: Gosta de lugares abertos como cerrados, caatinga, campos, orla de matas, matas ciliares, etc.

Hábitos sociais: Vivem solitários, encontrando-se apenas para reprodução.

Hábitos alimentares: Comem frutas e insetos.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Reprodução: O macho escolhe e defende seu território e normalmente se acasala com mais de uma fêmea, sendo esse seu único papel na reprodução. Apenas a fêmea constrói o ninho, choca e cuida dos filhotes. Põe 1 ou 2 ovos que levam em tono de 20 dias para eclodirem.

Predadores: Aves de rapina.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Um forte abraço preservacionista!

Saíra-de-chapéu-preto

Saíra-de-chapéu-preto

Nome científico: Nemosia pileata.

Sinônimos: No nordeste é conhecida por azedinho.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Ocorrência: Pode ser encontrado em praticamente todo o Brasil.

Habitat: Gosta de matas com vegetação arbórea rala, como cerrado, caatinga e orlas de matas.

Características: É um pássaro de cerca de 15 centímetros de comprimento, com dorso negro, ventre, peito e garganta brancos, meio acinzentados, cabeça preta com uma mancha branca na testa, pernas amareladas, bico negro e olhos amarelados.

Hábitos sociais: Vivem solitários ou aos casais.

Hábitos alimentares: Comem frutas, flores, botões, néctar e pequenos invertebrados.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Reprodução: Fazem seus ninhos em árvores altas e o fixam com teias de aranha. Põem 2 ou 3 ovos que levam mais ou menos 18 dias para incubarem. Os pais se revezam no cuidado com os filhotes.

Predadores: Aves de rapina, micos e serpentes arborícolas.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Importante: Nenhum animal fotografado e usado em nossas matérias sofreu quaisquer danos, encontrando-se em plena liberdade na natureza.

Abraço!

Saí-andorinha

Saí-andorinha

Nome científico: Tersina viridis.

Sinônimos: Saí-azul.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Ocorrência: Brasil.

Habitat: Gostam de lugares abertos como campos, cerrados, várzeas e orlas de matas.

Características: É uma ave de cerca de 20 centímetros, com dorso e peito azul-brilhante, com algumas penas negras, cara e garganta negras e ventre esbranquiçado. A fêmea é verde, com a barriga amarelada.

Hábitos sociais: Normalmente vivem aos casais, mas podem se juntar em bandos.

    Saí-andorinha fêmea             Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Hábitos alimentares: Se alimenta de frutos e insetos.

Reprodução: Escavam seus ninhos em barrancos. A fêmea faz o ninho, choca e cuida dos filhotes. Põe 3 ovos que levam entre 13 e 18 dias para eclodirem. O macho cuida apenas da guarda da fêmea e dos filhotes.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Predadores: Aves de rapina.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Observação: Todos os animais fotografados para nossas matérias não sofreram quaisquer danos, estando em plena liberdade na natureza.

Deixe que os animais vivam como foram projetados: livres. Cada ser tem um papel na natureza e não cabe ao homem alterar isso.

Um grande abraço!

Garça-branca-pequena

Garça-branca-pequena

Nome científico: Egretta thula.

Sinônimos: Garça-pequena, garcinha-branca e garcinha.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Ocorrência: Brasil, em toda a sua extensão.

Habitat: Vive em orlas de lagoas, rios, córregos, charcos, brejos, sempre próximo a água.

Características: São aves totalmente brancas, com cerca de 65 centímetros de altura, com pés amarelos e pernas e bico pretos.

Hábitos sociais: Vivem em grupos e se associam em ninhais.

Hábitos alimentares: Se alimentam de peixes, insetos, larvas aquáticas, caranguejos, anfíbios e répteis.

    Garças-brancas-pequenas associadas a garças-brancas-grandes  Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Reprodução: Associam-se em ninhais e fazem seus ninhos na copa de árvores altas, sempre perto de cursos de água. Põem seus ovos em número de 3 a 7, azul-esverdeado, que levam cerca de 25 dias para eclodirem. O casal cuida dos filhotes.

Predadores: Aves de rapina, serpentes e jacarés.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Um grande abraço!

Pequizeiro (pequi)

Pequizeiro (pequi)

Nome científico: Caryocar brasiliense.

Sinônimos: Pequizeira.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Ocorrência: Brasil, nos estados de Goiás, Minas Gerais, Rondônia, Ceará, Bahia, São Paulo, Paraná, Tocantins, Maranhão e Piauí.

Ambiente: Gosta de solos ácidos, bem drenados, com duas estações definidas: uma seca e outra chuvosa. Aprecia sol intenso.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Características: É uma árvore de até 6 metros de altura, com troncos e galhos retorcidos e de casca rugosa. Flores grandes, com cerca de 10 centímetros de diâmetro, amarelo pálido. Frutos que variam desde o esférico até o quadrilobado, contendo de uma a quatro sementes. Semente que varia desde o amarelo pálido até o laranja-intenso, com polpa comestível, com espinhos sob a mesma e uma castanha bastante apreciada no seu interior. Fruto de forte odor agradável e característico.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Como fazer mudas: Selecione os frutos e retire a sua polpa (parte externa do fruto). Coloque as sementes numa mistura de 3,5 gramas de ácido giberélico por 10 litros de água por uma semana. Isso irá reduzir a dormência das sementes. Retire e deixe secar em local fresco e sombreado por cerca de uma semana. Para o plantio, use saquinhos plásticos e terra vermelha do cerrado. Regue apenas quando o substrato estiver seco. A semente leva de 30 dias a um ano para germinar, dependendo da característica de cada fruto.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Status ecológico: Em elevado risco de extinção devido ao desmatamento do cerrado para se fazer pastagens.

Preserve um bem que é de todos. Isso é dever de cada um de nós.

Um abraço preservacionista para todos!

MARTIM-PESCADOR-VERDE

Martim-pescador-verde

Nome científico: Chloroceryle amazona.

Sinônimos: Martim-gravata e ariramba-verde.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Ocorrência: Brasil, em todo o seu território.

Habitat: Gosta de lugares abertos próximos a lagoas, rios, córregos e regatos.

Características: É uma ave de cerca de 25 centímetros de comprimento. O macho possui o dorso verde-metálico, garganta branca e o peito cor de ferrugem. A fêmea possui uma tonalidade mais neutra, misturando verde com preto.

Hábitos sociais: Vivem aos casais.

Hábitos alimentares: Se alimentam de pequenos peixes e de larvas aquáticas.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Reprodução: Fazem seus ninhos em barrancos á beira de rios e córregos, em buracos cavados que podem chegar a 2 metros de comprimento. Põem 2 ou 3 ovos que levam cerca de 17 dias para eclodirem. Durante o dia o macho e a fêmea se revesam na incubação. Durante a noite, apenas a fêmea cuida dessa tarefa. O casal costuma ficar junto pela vida inteira.

Predadores: Aves de rapina e algumas serpentes.

Status ecológico: Vulnerável, corre risco de extinção.

Preserve a vida como um todo.

Um grande abraço!

Quero-quero

Quero-quero

Nome científico: Vanellus chilensis.

Sinônimos: Tetéu, téu-téu, terém-terém, espanta-boiada.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Ocorrência: Praticamente em toda a América do Sul.

Habitat: Gosta de lugares abertos como pastos, várzeas, orla de lagoas, baixo cerrado, etc.

Características: É uma ave com cerca de 38 centímetros de altura, cabeça branca, peito verde-enegrecido, asas cinza com marrom na parte anterior-superior, pernas longas e finas, olhos avermelhados e bico amarelo-pálido.

Hábitos sociais: Vivem em bandos.

Hábitos alimentares: Comem pequenos peixes, invertebrados aquáticos, aracnídeos e insetos.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Reprodução: Põem 3 a 4 ovos no chão, normalmente próximo a brejos e lagoas. Os ovos eclodem em cerca de 18 dias e nascem carijós se misturando facilmente ao ambiente. Os pais se revezam no seu cuidado.

Predadores: Aves de rapina, pequenos canídeos e felinos e serpentes.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Um grande abraço!

João-de-barro

João-de-barro

Nome científico: Furnarius rufus.

Sinônimos: Forneiro e horneiro (em espanhol).

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Ocorrência: Brasil, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Argentina.

Características: É um pássaro de cerca de 25 centímetros de comprimento, de cor marrom-avermelhado, com o dorso um pouco mais escuro do que o ventre. 

Habitat: Gosta de campos abertos, orla de matas, cerrado, e várzeas.

Hábitos sociais: Vivem aos casais por longos períodos. Existe uma lenda, ainda não comprovada por estudos de campo, que o macho, quando traído pela fêmea, a tranca dentro de sua casa até a morte.

Hábitos alimentares: Se alimenta de insetos, larvas, aranhas, vermes, etc.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Reprodução: Fazem seus ninhos dentro de casas de barro parecidas com fornos, conforme visto na foto acima. Põem de 3 a 4 ovos, que levam entre 14 e 18 dias para eclodirem. O casal cuida dos filhotes.

Predadores: Existem aqueles que se alimentam dos ovos como o anu-branco, e outros que se alimentam dos filhotes ou adultos como o gavião-carijó, a águia-chilena e o gambá.

Status ecológico: Ainda sem risco de extinção, embora seu número tenha caído significativamente.

Um grande abraço a todos!